Primeiro Post, Primeira Vez!

(Preferia que tivesse sido assim, mas não foi!)

Leitores desse maravilhoso Blog. Esse será meu primeiro post, e acho que para um primeiro post nada melhor do que falar sobre a minha primeira vez!

Minha primeira vez foi traumatizante.

Nunca fui uma pessoa extrovertida. Acho que dá pra vocês perceberam por este site que eu sou um cara meio quieto (e doido também, mas isso vocês vão perceber agora). Quando criança, sempre fui muito ativo, era quieto, mas não tão tímido quanto vocês pensam. Agora sou totalmente doido. Porém, existiu uma época afro-descendente (Para não receber ameaças) da minha vida, não tenho nem palavras para descrever, mas vou me esforçar.

É, quando eu tinha lá meus 11 anos era foda.

(Eu, aos 11 anos)

Depois, lá pelos 14, 15, essa fase foi embora, eu virei um adolescente bonito e comedor. Mas os 11 anos foram altamente traumatizantes. Eu era o pior tipo de adolescentes possível. Gordinho. Tinha um monte de espinha. E eu comecei mexer com computador com poucos anos, uns 9 no máximo. Nerds atacam! Era foda.

Pois bem, podem falar o que quiser, mas aquela época era diferente. Aos 11 a gente brincava de Comandos em Ação e empinava pipa, hoje em dia aos 11 a molecada é pai. Eu comecei namorar (leia segurar na mão de uma menininha) uma feiosa aos 12. Ela era feia. Muito feia. Mas era o suficiente pra eu me aparecer pros meus amigos, naquela época ninguém tinha beijado ninguém ainda, dar uma volta no quarteirão segurando a mão de alguém era motivo para apavorar por anos.

Um dia, na casa da moçoila (que era repetente e tinha uns 15 anos, na sétima série) a mãe dela costurava na sala em sua linda máquina Black and Decker (daquelas que você tinha que mexer o pé pra cima e pra baixo pra máquina funcionar) enquanto eu, senhor Aristóteles, estava no quarto com a garota respondendo aqueles cadernos de perguntas das meninas da sala. (Caderno nojento usado para descobrir tudo da sua vida, mesmo que a pessoa nunca tenha falado “oi” para você). Ela fechou a porta, eu já prendi a respiração, iria eu beijar?

Ela ligou o rádio na LIDER AM, bem alto, pra mãe dela não escutar nada. Porra, Lider AM? Onde estava eu com a cabeça de namorar alguém que ouve LIDER AM? A moça abriu a blusa, mostrou aquele peito caído com o bico preto e peludo, e disse “põe a mão”.

Sim galera, eu não tenho medo de falar, a coisa foi foda.

Eu lá, parecendo o Forrest Gump na cena que ele põe a mão no peito da amada, ela abre as pernas, aquela vulva extremamente detonada típica da menina que deu para toda a escola, menos pra mim, e me convida para o coito.

Imaginem, senhores, apenas imaginem a cena. Eu, tremendo mais do que vara verde, desajeitado, no alto dos meus 12 anos, com uma vulva na minha frente, meu pênis adolescente de 11cm à meio mastro (hoje ele cresceu mais uns 18 centímetros, antes que falem alguma coisa!), nunca havia tirado a roupa e estava eu lá, peladão, com a bunda branca que nunca tinha tomado sol virada pra cima.

O que aconteceu? A única coisa que consigo lembrar foi ouvir no rádio, 1 cm antes de penetrar a berebenta, morrendo de vergonha, com a bundona branca virada pra cima, a música que, na época, tocava nas rádios:

“Lá vem o NEGÃO, cheio de paixão, te catá te catá te catá! Loirinha cafungada do negão, é um problema! Láaa vem o negãaaao! Lá vem o negão, cheio de paixão, te catá te catá te catá”

Obviamente nada aconteceu neste dia. Vocês tem noção do quanto de terapia foi necessário para tirar do meu inconsciente um negão chegando com toda paixão, toda vez que eu ia comer alguém? Demorei muito para me tornar o comedor que sou hoje!

É. Foi foda.