Mundo da Bola, Pelo Aspirante a Filósofo

Queridos leitores, venho hoje filosofar sobre um fato que me deixa muito chateado, triste, desmotivado e sem vontade de cantar uma bela canção.

Todos os dias vejo noticias sobre a nossa querida paixão nacional em qualquer portal da internet, onde são lançadas noticias em minha face que mais parecem piadas, confesso a vocês que me divirto, mas ao mesmo tempo penso: "Pobre daqueles que acreditam nessas besteiras".

A notícia em questão: “Caso da Mala Branca mancha a reta final do Brasileirão”.

(Em primeira mão, imagens da mala)

Agora eu pergunto a vocês: Alguém ainda acredita na porra de uma partida de futebol sincera? Realmente acreditam que os jogadores ganham o que merecem e transpiram aqueles corpos fedorentos pelo amor ao time?

Que os resultados são totalmente aleatórios e condicionados a qualidade dos jogadores de cada time, ou a força de vontade de um grupo unido? Se a maioria das suas respostas foi "Sim, eu acredito" Papai Noel, aquele gordo barbudo e lazarendo, vai lhe visitar no próximo dia 25 de dezembro, portanto, não se esqueça de deixar os biscoitos e o copo de leite na janela para o bom velhinho.

(Massa de ignorant... quero dizer, torcedores)

Pensem um pouco meus queridos leitores acéfalos, a carga total de bilhetes vendidos em cada jogo, imagine que a média dos bilhetes por volta dos 30 reais, pois como vocês, os torcedores são miseráveis, e usam de todo e qualquer artifícios para pagar menos, sendo o método mais utilizado a carteira de estudante, mesmo que visívelmente mais da metade dos torcedores presentes nos est'adios não sabem nem escrever.

Bom, fazendo uma conta simples, o valor aproximado do ganho em uma partida ultrapassa a casa dos milhões, ou seja, com tanto dinheiro em jogo não seria bem mais lucrativo e interessante tornar os “craques dessa geração” em atores de quinta categoria? Perfeito para quem comanda o futebol.

Agora sai da posição de torcedor fanático, e raciocine como eles:

Meu clube esta com a popularidade um pouco baixa, e as vendas de bilhetes consecutivamente baixaram, ou seja, estou ganhando menos dinheiro, e como certos cartolas dizem, Futebol é Business.

(Os Donos do Futebol)

Primeiramente vou investir em contratar um jogador que os fãs e fanáticos pelo clube apóiem, vou pegar alguns dos meus milhões de reais de minhas contas bancarias em paraísos fiscais e pagarei para manipular certos resultados, ou até mesmo empatar em um clássico, e formarei uma tabelinha de pontos para que meu time fique entre os primeiros dos campeonatos, fazendo com que a massa de torcedores idiotas fique satisfeita. Eu sou um gênio!

Para qualquer pessoa depressiva e sem vida sexual ativa, verá com maus olhos as idéias expressadas aqui, sem nem ao menos colocar em questão se nada disso seria realmente possível, portanto, saibam que o texto apresentado é de ficção, e qualquer semelhança com a realidade é mera coincidência, se é que vocês me entendem.

Sem mais...

Filósofo Estagiário ainda sem nome

PS: Não perca seu desprezível tempo tentando me processar caso esse texto o tenha ofendido, afinal eu sou duro pra caralho e todo o meu dinheiro é muito bem gasto em garrafas de vodka.

Observações do Platão

Pois bem queridos leitores, como eu havia prometido, esse foi o texto que recebi do aspirante a filósofo, um amigo insano que proporciona noites de bebedeira e filosofia únicas.

O Filósofo em questão não sabe o que significas ingerir outro liquido que não seja vodka já há alguns anos, e fontes confiáveis dizem que o leite colocado em sua mamadeira nos primeiros anos de vida já era batizado.

Me digam nos comentários, o que acharam do texto? Gostaram?

O Filósofo Estagiário merece uma vaga como Junior?

Eu particularmente achei o texto muito bom, e acho que o filósofo tem futuro. E acrescentaria o fato de ter achado ótimo o modo como ele começou o texto, fazendo claramente uma referência a Joseph Climber e aos Melhores do Mundo.

(A Vida é uma caixinha de surpresas)

Aguardo a participação de todos...

E só para constar, eu não gosto de vocês, por isso espero que peguem lepra e morram...

Grato, Platão