Murphy Filho da Puta

Queridos leitores que tanto prezo, confesso que dessa vez pretendia escrever sobre algum assunto altamente fodástico, para o deleite de vocês, mas como tem coisas que só acontecem comigo, e sei que vocês adoram quando eu tomo no cu, deixarei o super post para depois, para poder contar em detalhes o que se passa com esse filósofo que odeia Murphy acima de qualquer coisa.

Fiquei doente, mas para quem acompanha os filósofos, isso não é novidade, pareço uma velha esclerosada, fico doente com uma frequência meio insana, até quando faço minha terapia a base de whisky 12 anos já comprovada aqui que funciona.

Quinta feira eu estava acabado, doente pra caralho, e foi então que tive a brilhante idéia: Faltarei ao serviço na sexta, passo no médico cedinho, pego um atestado e tomo um benegripe que além de ficar bom, ainda ganho um dia de descanso.

Eu sou um gênio.

Como programado inicialmente, dei início ao meu plano diabólico indo sexta pela manhã ao Hospital, onde fui atendido por uma médica altamente copulável e super simpática, tão simpática que nem parecia médica. Claro que algo estava errado, MUITO errado.

(Minha médica)

Conversa vai conversa vem, ela me pede uma chapa do pulmão. Ótimo, não sei pra que disso, era só me dar o atestado que eu iria para casa feliz e saltitante. Mas como a médica pediu com jeitinho, e ela era gostosa, lá vou eu para a seção de radiografia.

Já com os resultados dos meus exames, volto ao consultório. Enquanto ela via a radiografia, algo em suas feições começaram a mudar, e foi quando ela me coloca a mão dentro da gaveta e puxa algo com uma agilidade sobre humana, e fala:

Médica Copulável: Por favor, coloque isso agora mesmo.

Platão: Mas o porquê disso agora? O que houve?

Médica Copulável: Coloque logo essa merda, você provavelmente está com o Influenza A. (Perceberam que ela já não era mais nem um pouco simpática né?)

Platão: Puta merda, não brinca não Cacete. Só vim aqui hoje para faltar ao serviço.

Médica Copulável: Eu estou com cara de quem está brincando?

Resultado:

(Fico bem de máscara, vai)

É pessoas, peguei a maldita gripe do porquinho. Que eu só me fodo, isso já se tornou de consentimento geral. Tudo está ficando muito previsível na vida desse filósofo que vos escreve.

Muitos quando souberam, praticamente vieram me dar os pêsames pela morte eminente. Óbvio e Ululante que tive que mandar todos a merda pelas idiotices.

Concordo plenamente com o fato de eu ser um lazarento sem sorte, mas pessoas, essa porra de doença não passa de uma gripe forte, e por sinal, uma gripe normal mata tanto quanto ela, só que ai não é divulgada pela globo, afinal, não da ibope.

Mas num breve surto de lucidez, parei para refletir melhor por outro ponto de vista, estou sendo medicado com o remédio mais badalado do momento e com um atestado médico falando que não posso sair de casa para evitar o contágio de terceiros, logo, sem serviço pra mim!


Vejo que finalmente estou me dando bem de algum jeito. Mas como vocês sabem, quando eu começo a me dar bem, algo provavelmente vai acabar de fodendo logo em seguida.

E é nesse momento que Sócrates me liga:

Platão: Alô...

Sócrates: Como você está cuzão, ainda de quarentena?

Platão: Vá se fuder.

Sócrates: Me trata direito sua bichinha, estou ligando para fazer um convite.

Platão: Então fala logo seu puto.

Sócrates: É o seguinte, nos chamaram para passar o final de semana em um Casarão de frente pra praia. Terá comida a vontade, e somente bebidas e altíssima qualidade, Green Label e Absolut pra cima meu amigo. Maioria predominante do sexo feminino, onde grande parte das moçoilas serão bissexuais. Nós somos VIPs segundo os organizadores, eles adoram o blog e disseram que sem a gente a festa não teria a mesma graça. É só chegarmos e desfrutarmos, sem custo algum. Será praticamente uma festa da mansão Playboy. E ai, topa?

Platão: Cara, tenha uma morte lenta e dolorosa, e nunca se esqueça o quanto te odeio. Seja empalado em praça pública. Passar bem.

Sócrates: Mas...

Tu... Tu... Tu...

Desliguei o telefone puto da vida. Era fato que eu adoraria me esbaldar em tal festa, se não fosse o caso da impossibilidade de inserção alcoólica, e do fato de estar proibido de frequentar locais públicos sem uma maldita máscara até o término do tratamento!

Perderei a festa do ano.

Eu poderia estar no lugar desse simpático senhor:


Mas estarei em frente a minha TV, fazendo algo parecido com a ilustração a baixo em meu Xbox 360 para que não passe pela minha cabeça como seria se eu estivesse na maldita festa.


Morram todos os leitores saudáveis desse blog...

Grato, Platão.

Ps: Gostaria de agradecer ao blog Malvadas.Org pela recomendação. Foi do caralho.

Ps2: Prometo parar de falar de minhas tragédias cômicas pessoais, para escrever algo filosófico para vocês. Aguardem...